D. Felipe: — O que é isto, Sr. D. José? O que tem V. S.a? Por que V. S.a está tão triste, tão pensativo, tão...
D. José: — Tão horrorizado ia dizer V. Sa., não é verdade? E, como quer o sr. que não esteja, D. Felipe? Pode alguém deixar de horrorizar-se, ainda que na breve consideração de como está o mundo?”.
Assim tem início um singular diálogo sobre a época presente, considerada como provavelmente a última do mundo, onde diversos lugares (e mistérios) escatológicos vão sendo desvendados de forma profunda e didática pelo santo Bispo espanhol. Fundador da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, mais conhecidos como Claretianos, quando arcebispo da ilha de Cuba, em meados do século XIX, escreveu esta obra rara, desconhecida mesmo entre os membros da Ordem, a qual recebeu, a exemplo de outras como o Tratado da Verdadeira Devoção, de São Luís Maria Grignion de Montfort, o “assalto do inferno”, que a fez cair no ostracismo durante mais de um século e meio.
Não por menos. Afinal, Santo Antônio Maria Claret, como sábio escriba, retira do inesgotável tesouro das Escrituras, especialmente dos livros de Daniel e do Apocalipse, “coisas novas e velhas” (Mt 13,52) para alimentar seus filhos mais necessitados: nós, a quem a Providência escolheu para essa época, quiçá, a última do mundo.
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